segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

Casa da cascata




Casa da Cascata

Considerada uma das mais famosas casas do mundo, a Casa da Cascata (em inglês: Fallingwater house) ou Casa Kaufmann (nome da família de seu primeiro proprietário) é uma residência localizada perto de Pittsburgh, no Estado da Pensilvânia nos Estados Unidos. Foi construída em 1936 e projectada pelo arquitecto Frank Lloyd Wright, considerado o introdutor da arquitectura moderna em seu país. Originalmente utilizada como residência de veraneio da família, a casa hoje é um museu.



O proprietário era o homem de negócios Edgar Kaufmann Sr., cujo filho Edgar Jr. Fora aluno de arquitectura de Wright. Foi construída em meio a um bosque, no interior de uma propriedade da família. Sua principal característica, no entanto, é o fato de ter sido erigida sobre uma pequena queda de água, utilizando-se dos elementos naturais ali presentes (como as pedras, vegetação e a própria água) como constituintes da composição arquitectónica. Assim como várias outras obras de Wright, foi construída com materiais experimentais para a época.



Arquitectura moderna

Arquitectura moderna é uma designação genérica para o conjunto de movimentos e escolas arquitectónicos que vieram a caracterizar a arquitectura produzida durante grande parte do século XX (especialmente os períodos entre as décadas de 10 e 50), inserida no contexto artístico e cultural do Modernismo. O termo modernismo é, no entanto, uma referência genérica que não traduz diferenças importantes entre arquitectos de uma mesma época.



Não há uma idearia moderno único. Suas características podem ser encontradas em origens diversas como a Bauhaus, na Alemanha; em Le Corbusier, na França em Frank Lloyd Wright nos EUA ou nos construtivistas russos alguns ligados à escola Vuthemas, entre muitos outros. Estas fontes tão diversas encontraram nos CIAM (Congresso Internacional de Arquitetura Moderna) um instrumento de convergência, produzindo uma idearia de aparência homogénea resultando no estabelecimento de alguns pontos comuns. Alguns historiadores da arquitectura (como Leonardo Benevolo e Nikolaus Pevsner), por sua vez, traçam a génese histórica do moderno em uma série de movimentos ocorridos em meados do século XIX, como o movimento Arts & Crafts.



O Internacional Style, conceito inventado pelo crítico Henry Russel Hitchcock e utilizado pela primeira em 1932, traduz esta posição de convergência criada pelos CIAM. Com a criação da noção de que os preceitos da arquitectura moderna seguiam uma linha única e coesa, tornou-se mais fácil a sua divulgação e reprodução pelo mundo. Dois países onde alguns arquitectos a dotaram os preceitos homogéneos do Internacional Style foram Brasil e Estados Unidos. O Internacional Style traduz um conjunto de vertentes essencialmente europeias (principalmente as arquitecturas de Gropius, Mies e Le Corbusier), ainda que figuras do mundo todo tenham participado dos CIAM. Uma outra vertente, de origem norte-americana, é relacionada à Frank Lloyd Wright e referida como arquitectura orgânica.



Um dos princípios básicos do modernismo foi o de renovar a arquitectura e rejeitar toda a arquitectura anterior ao movimento; principalmente a arquitectura do século XIX expressada no Ecletismo. O rompimento com a história fez parte do discurso de alguns arquitectos modernos, como Le Corbusier e Adolf Loos. Este aspecto - na sua forma simplificada - foi criticado pelo pós-modernismo, que utiliza a revalorização histórica como um de seus motes.

4 comentários:

Cláudia Ribeiro disse...

A obra que escolheste é bastante interessante, mas o teu trabalho tem as hiperligações que deves retirar e deves também citar as fontes.
Das alunas Cláudia Ribeiro e Cláudia Novais 9ºD

Anónimo disse...

Estou de acordo com a claudia. A obra que escolheste além de ser bonita é muito interessante. Nao referiste as fontes consultadas.
Continua a melhorar o teu trabalho.
Sonia e Tiago

TIC Montelongo disse...

Pois é! É preciso ter muito cuidado com aquilo que se publica. Concordo plenamente com os colegas que já comentaram, deves reconstruir o texto com palavras tuas, referir as fontes e eliminar o supérfluo. Mais vale um trabalho modesto, mas pessoal, que um grande tratado de outra origem.

Beatriz disse...

Pois o que aqui ja mencionaram está correcto. O texto está um "pouco" extenso e não tiras-te as hiperligações nem colocas-te as fontes consultadas. Atenção..