segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

Edward Munch

Pintor norueguês, considerado o expoente do Expressionismo nórdico, Edvard Munch nasceu a 12 de Dezembro de 1863, em Loten, e morreu a 23 de Janeiro de 1944, em Ekely. Foi o segundo filho do Dr. ChrisMunch e de sua mulher Laura Cathrine. Munch tinha três irmãs (Sophie, Laura e Inger) e um irmão, Andreas. Em 1864, mudou-se com a sua família para a cidade de Christiania (hoje chamada Oslo).
Em 1868, a mãe de Munch morre de tuberculose e Sophie morre em 1877 aos quinze anos, vitima também de tuberculose.
Munch começa a estudar engenharia em 1879. Mas um ano depois desiste dos estudos e decide ser pintor. Edvard Munch frequentou a Escola de Artes e Ofícios de Oslo, vindo a ser influenciado por Courbet e Manet. No campo das ideias, o pensamento de Henrik Ibsen e Bjornson marcou o seu percurso inicial. A arte era considerada como uma arma destinada a lutar contra a sociedade. Os temas sociais estão assim presentes em O Dia Seguinte e Puberdade de 1886.
Com A Rapariga Doente (1885) inicia uma temática que surgiria como uma linha de força em todo o seu caminho artístico. Fez inúmeras variações sobre este último trabalho e os seus sentimentos sobre a doença e a morte, que tinham marcado a sua infância, assumem um significado mais vasto, transformados em imagens que deixavam transparecer a fragilidade e a transitoriedade da vida. Em Paris, descobre a obra de Van Gogh e Gauguin e indubitavelmente o seu estilo sofre grandes mudanças. Em 1892 o convite para expor em Berlim torna-se num momento crucial da sua carreira e da História da arte alemã. Inicia um projecto que intitula O Friso da Vida. De 1892 a 1908 volta regularmente à Noruega e absorve o pensamento simbólico de Strindberg, tentando depois exprimir através de vários meios e estilos picturais os seus sentimentos e as suas experiências sobre o amor. Em 1896, em Paris, interessa-se pela gravura, fazendo inovações nesta técnica. Os trabalhos deste período revelam uma segurança notável. Em 1914 inicia a execução do projecto para a decoração da Universidade de Oslo, usando uma linguagem simples, com motivos da tradição popular. As últimas obras pretendem ser um resumo das preocupações da sua existência: Entre o Relógio e a Cama, Auto-Retrato (1940). Toda a obra está impregnada pelas suas obsessões: a morte, a solidão, a melancolia, o terror das forças da natureza.

Uma das obras que mais cativou foi o Grito, pois representa uma figura num momento de profunda angústia e desespero existencial, ao pôr-do-sol. Este quadro é considerado como uma das obras mais importantes do movimento expressionista e adquiriu um estatuto de ícones cultural, a par de Mona Lisa de Leonardo Da Vinci.

Bibliografia:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Edvard_Munch
http://cultura.portaldomovimento.com/edvard_munch.html
http://www.infopedia.pt/$edvard-munch

1 comentários:

Pedro Souto 9ºD disse...

gostei da biografia, e muito da pintura, mas podias ter incluido na tua biografia um comentario pessoal ao pintor.
continua a melhorar o trabalho