sexta-feira, 7 de março de 2008

Luis Vaz de Camões


Luís Vaz de Camões
Luís Vaz de Camões 15124 ou 1525 são as datas prováveis do nascimento de Camões e faleceu em 1579 ou 1580 morre de peste em Lisboa. É frequentemente considerado como o maior poeta de língua portuguesa e dos maiores da Humanidade. O seu génio é comparável ao de Virgílio, Dante, Cervantes ou Shakespeare. Das suas obras, a epopeia Os Lusíadas é a mais significativa.
Juventude
Viveu algum tempo em Coimbra onde teria frequentado o curso de Humanidades, talvez no Mosteiro de Santa Cruz, onde tinha um tio padre D. Bento de Camões. Em todo o caso, a cultura refinada dos seus escritos torna a única universidade de Portugal do tempo como o lugar mais provável dos seus estudos. Ligado à casa do Conde de Linhares, D. Francisco de Noronha, e talvez preceptor do filho D. António, segue para Ceuta em 1549 e por lá fica até 1551. Era uma aventura comum na carreira militar dos jovens, recordada na elegia Aquela que de amor descomedido. Num cerco, teve um dos olhos vazados por uma seta pela fúria rara de Marte. Ainda assim, manteve as suas potencialidades de combate.
De regresso a Lisboa, não tarda em retomar a vida boémia. São-lhe atribuídos vários amores, não só por damas da corte mas até pela própria irmã do Rei D. Manuel I. Teria caído em desgraça, a ponto de ser desterrado para Constância. No dia de Corpus Christi de 1552 entra em rixa, e fere um certo Gonçalo Borges e é preso. È libertado por carta régia de perdão de 7 de Março de 1553, embarcando para a Índia na armada de Fernão Álvares Cabral, a 24 desse mesmo mês.
Oriente
Chegado a Goa, Camões toma parte na expedição do vice-rei D. Afonso de Noronha contra o Rei de Chembe, conhecido como o «rei da pimenta». A esta primeira expedição refere-se a elegia O Poeta Simónides falando. Depois Camões fixa-se em Goa onde escreveu grande parte da sua obra épica. Considerou a cidade como uma “madrasta de todos os homens honestos”. Lá estudou os costumes de cristãos e hindus, e a geografia e a história locais. Toma parte em mais expedições militares. Entre Fevereiro e Novembro de 1554 vai na armada de D. Fernando de Meneses constituída por mais de 1000 homens e 30 embarcações, ao Golfo Pérsico, aí sentindo a amargura expressa na canção Junto de um seco, fero e estéril monte. No regresso é nomeado "provedor-mor dos defuntos nas partes da China" pelo Governador Francisco Barreto, para quem escreveria o Auto do Filodemo.
Em 1556 parte para Macau, onde continuou os seus escritos. Vive numa célebre gruta com o seu nome e por aí terá escrito boa parte de "Os Lusíadas". Naufragou na foz do rio Mekong, onde conservou de forma heróica o manuscrito d'Os Lusíadas então já adiantados (cf. Lus., X, 128). No naufrágio teria morrido a sua companheira chinesa Dinamene, celebrada em série de sonetos.
Aprisionado por dívidas, dirige súplicas em verso ao novo Vice-Rei, D. Francisco Coutinho, Conde do Redondo, para ser liberto. Em 1568, vem para a Ilha de Moçambique, onde, passados dois anos, Diogo do Couto o encontrou, como relata na sua obra, acrescentando que o poeta estava "tão pobre que vivia de amigos". (Década 8.ª da Ásia). Trabalhava então na revisão de Os Lusíadas e na composição de "um Parnaso de Luís de Camões, com poesia, filosofia e outras ciências", obra roubada. Diogo do Couto pagou-lhe o resto da viagem até Lisboa, onde Camões aportou em 1570.
Os Lusíadas e a obra lírica
Os Lusíadas é considerada a principal epopeia da época moderna devido à sua grandeza e universalidade. As realizações de Portugal desde o Infante D. Henrique até à união dinástica com Espanha em 1580 são um marco na História, marcando a transição da Idade Média para a Época Moderna. A epopeia narra a história de Vasco da Gama e dos heróis portugueses que navegaram em torno do Cabo da Boa Esperança e abriram uma nova rota para a Índia. É uma epopeia humanista, mesmo nas suas contradições, na associação da mitologia pagã à visão cristã, nos sentimentos opostos sobre a guerra e o império, no gosto do repouso e no desejo de aventura, na apreciação do prazer e nas exigências de uma visão heróica.
Obras
1572- Os Lusíadas (texto completo)
Lírica
1595 - Amor é fogo que arde sem se ver
1595 - Eu cantarei o amor tão docemente
1595 - Verdes são os campos
1595 - Que me quereis, perpétuas saudades?
1595 - Sobolos rios que vão
1595 - Transforma-se o amador na cousa amada
1595 - Sete anos de pastor Jacob serviam
1595 - Alma minha gentil, que te partiste
1595 - Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades
1595 - Quem diz que Amor é falso ou enganoso
Trabalho elaborado por: Elizângela Inácio
9ºb nº 12
Bibliografia:
Http://pt.wikipedia.org/wiki/Lu%C3%ADs_Vaz_de_Cam%C3%B5es
Http://images.google.pt/imgres? Imgurl=http://www.teiaportuguesa.com/lisbonne/images/camoes.jpg&imgrefurl=http://www.teiaportuguesa.com/lisbonne/grandspoets.htm&h=390&w=299&sz=20&hl=pt-PT&start=2&tbnid=-IAX0SIVQeWNoM: &tbnh=123&tbnw=94&prev=/images%3Fq%3Dluis%2Bvaz%2Bde%2Bcamoes%26gbv%3D2%26hl%3Dpt-PT

5 comentários:

Joana Oliveira disse...

deverias de por o teu trbalho com menos texto
esta muito estenso e quase ninguem o vai querer ler

Anónimo disse...

o teu trabalho está muito extenso...

José Martins disse...

Pois, devias fazer um resumo do teu trabalho...

Rui disse...

Podias destacar melhor o teu nome porque andei a procura dele,nu meio de tanta coisa.Mas n deixa de estar um bom trabalho

joao bento disse...

tens um trabalho um pouco extenso de mais mas nao esta mal...tens de melhorar um pouco...ass: filipe costa, nº13, 9ºb