O quadro Barcos é um óleo sobre tela da autoria do pintor português Amadeo de Souza-Cardoso. Pintado em 1913 e mede 30,2 cm de altura e 40,6 cm de largura. A pintura pertence ao Centro de Arte Moderna José de Azeredo Perdigão de Lisboa.
A sua família era rica e influenciou-o a ingressar no curso de Direito na Universidade de Coimbra. Depressa desistiu do curso e mudou-se para o curso de Arquitectura na Academia de Belas Artes de Lisboa em 1905. O curso não satisfaz o seu génio criativo, por isso parte para Paris em 1906 instalando-se em Montparnasse com a intenção de continuar a estudar. As suas primeiras experiências artísticas conhecidas foram desenhos e caricaturas, depois dedicou-se à pintura. Poder-se-á dizer que foi um pintor impressionista, expressionista, cubista, futurista mas sempre recusou qualquer rótulo. Apesar das múltiplas influências procurava a originalidade e a criatividade na sua obra. Frequentou ateliers preparatórios para Academia de Beaux-Arts e a Academia Viti do pintor catalão Anglada Camarasa.. Em 1912 publicou um álbum com vinte desenhos e, em seguida, copiou o conto de Gustave Flaubert, "La Légende de Saint Julien l'Hospitalier", trabalhos ignorados pelos apreciadores de arte. Depois de participar em 1913 numa exposição com oito trabalhos nos Estados Unidos da América, voltou a Portugal, onde teve a ousadia de realizar duas exposições, respectivamente em Porto e em Lisboa. Nesse ano participou ainda no Herbstsalon da Galeria Der Sturm, em Berlim. Em 1914 encontrou-se em Barcelona com Antoni Gaudí, e parte para Madrid onde é surpreendido pelo início da I Guerra Mundial. Regressou então a Portugal, onde iniciou uma meteórica carreira na experimentação de novas formas de expressão, tendo pintado com grande constância ao ponto de, em 1916, expor no Porto 114 obras com o título "Abstraccionismo", que serão também expostas em Lisboa, num e noutro caso com novidade e algum escândalo cubismo em expansão por toda a Europa foram influências marcantes no seu cubismo analítico. Amadeo de Souza-Cardoso explora o expressionismo e nos seus últimos trabalhos experimenta novas formas e técnicas, como as colagens e outras formas de expressão plástica. Em 25 de Outubro de 1918, aos 31 anos de idade, morre prematuramente em Espinho, vítima da "pneumónica" que alastrava em Portugal.
A sua família era rica e influenciou-o a ingressar no curso de Direito na Universidade de Coimbra. Depressa desistiu do curso e mudou-se para o curso de Arquitectura na Academia de Belas Artes de Lisboa em 1905. O curso não satisfaz o seu génio criativo, por isso parte para Paris em 1906 instalando-se em Montparnasse com a intenção de continuar a estudar. As suas primeiras experiências artísticas conhecidas foram desenhos e caricaturas, depois dedicou-se à pintura. Poder-se-á dizer que foi um pintor impressionista, expressionista, cubista, futurista mas sempre recusou qualquer rótulo. Apesar das múltiplas influências procurava a originalidade e a criatividade na sua obra. Frequentou ateliers preparatórios para Academia de Beaux-Arts e a Academia Viti do pintor catalão Anglada Camarasa.. Em 1912 publicou um álbum com vinte desenhos e, em seguida, copiou o conto de Gustave Flaubert, "La Légende de Saint Julien l'Hospitalier", trabalhos ignorados pelos apreciadores de arte. Depois de participar em 1913 numa exposição com oito trabalhos nos Estados Unidos da América, voltou a Portugal, onde teve a ousadia de realizar duas exposições, respectivamente em Porto e em Lisboa. Nesse ano participou ainda no Herbstsalon da Galeria Der Sturm, em Berlim. Em 1914 encontrou-se em Barcelona com Antoni Gaudí, e parte para Madrid onde é surpreendido pelo início da I Guerra Mundial. Regressou então a Portugal, onde iniciou uma meteórica carreira na experimentação de novas formas de expressão, tendo pintado com grande constância ao ponto de, em 1916, expor no Porto 114 obras com o título "Abstraccionismo", que serão também expostas em Lisboa, num e noutro caso com novidade e algum escândalo cubismo em expansão por toda a Europa foram influências marcantes no seu cubismo analítico. Amadeo de Souza-Cardoso explora o expressionismo e nos seus últimos trabalhos experimenta novas formas e técnicas, como as colagens e outras formas de expressão plástica. Em 25 de Outubro de 1918, aos 31 anos de idade, morre prematuramente em Espinho, vítima da "pneumónica" que alastrava em Portugal.
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2 comentários:
este quadro não é dos que mais me cativa,mas mesmo assim está bom...podias melhorar um pouco o teu trabalho, falaste muito do pintor e pouco do quadro mas parabéns!
O trabalho está interessante, mas tu fazes uma descrição muito mais aprofundada ao autor do que à própria obra e também podias escrever uma opinião própria sobre a obra.
Continua o bom trabalho.
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